segunda-feira, 25 de abril de 2011



DEUS ENCARNADO

Corre-lhe o sangue no seu vulto imundo
Bebendo o suor amargo do seu amor,
É a dor de quem chora com furor,
As nostalgias do Éden do antigo Adão.

Ferem-lhe os abrolhos ensanguentados,
Ruminando a doce amargura da morte
Que salva as infâmias dos indómitos,
E raiz da orbe globalizante.

Na noite do seu adeus temporal,
Imerso na apatia implacável,
O véu do Templo rasga-se, a humanidade une-se
E todos corações, no vórtice, entristecem-se.

Uma nova aurora abre a história
Da glória sempiterna da vitória
De Cristo glorioso sobre a morte débil,
Fustigada pela Trindade inabalável.

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