EM CONCLUSAO
O Drama da existência humana está em querer saber o fim supremo do homem e do seu destino. Para tal, o fim supremo do homem é justamente ser homem, fazer-se homem.
Trata-se da realização da sua própria essência, da consumação da sua personalidade. Contudo, nós somos o resultado maravilhoso da fecundidade do sofrimento e do amor.
Em suma, S. Agostinho e Karl Jaspers dá-nos a conhecer que toda a situação em que o homem se encontrar, saberá e encontrar-se-á num ambiente de muita dor, tristeza e angústia onde só poderá combater tudo isto pela fé e amor.
Também no seio da nossa sociedade, esses momentos inquietam os homens e põe-os a agir sem ter em conta o que pode advir.
Assim, podemos dizer que é o quotidiano que constrói o homem e que o seu ser está para além de si e a tarefa do homem é ir a busca dele.
Nisto, terminamos com uma frase célebre de Gabriel Marcel que nos diz: “Quem vive na dimensão do ser, a vida é um mistério. Quem vive na dimensão do ter, a vida é um problema”.
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Professora Cléa Gois e Silva, Departamento de Filosofia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJDCH da Universidade Veiga de Almeida – UVA
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